sábado, 16 de janeiro de 2010










PROLIFERAÇÃO DO AEDES - [ 16/01 ]

Ribeirão Preto vive epidemia de dengue

Cruzeiro On Line


Ribeirão Preto, a cerca de 340 km de São Paulo, vive uma epidemia de dengue, com 105 casos confirmados desde o dia 1º deste mês. Durante todo o mês de janeiro de 2008, a cidade registrou 41 casos. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, a cada 10 exames realizados neste ano, 4 são positivos. Há ainda outros 150 casos suspeitos, que dependem de exames. Em todo o mês de janeiro do ano passado, a cidade registrou 41 casos da doença, de acordo com boletim da Secretaria de Estado da Saúde. A pasta informou que, nos próximos meses, três regiões devem receber especial atenção da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) - Araçatuba, São José do Rio Preto e Ribeirão. O calor e as chuvas favorecem a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Cidades que registraram alto índice de Breteau - usado para medir a infestação por larvas do mosquito - vão receber campanhas de conscientização sobre o Aedes. Potim, a 170 km da capital paulista, registrou um índice quatro vezes maior que a segunda cidade no ranking e mereceu uma análise especial da Sucen. Também receberão campanhas informativas Francisco Morato, Iguape, Guarujá, Conchas, Mococa, São Joaquim da Barra, Três Fronteiras, Araçatuba, Presidente Venceslau, Bauru e o bairro de Vila Sônia, em São Paulo. Os sintomas da dengue são febre, dores de cabeça e pelo corpo e náuseas. Manchas vermelhas, sangramentos (nariz e gengivas), dor abdominal intensa e vômitos pode ser sinal de dengue hemorrágica. PREVENÇÃO: A Vigilância Epidemiológica de Ribeirão Preto tenta acabar com os focos do mosquito por meio de uma força-tarefa, mas enfrenta dificuldades porque 28% das casas ficam fechadas. Para ter mais rapidamente o resultado dos exames, os agentes de saúde também montaram uma espécie de brigada. Eles percorrem as unidades de atendimento duas vezes ao dia recolhendo as amostras de sangue de pessoas com suspeita de dengue e encaminham ao laboratório municipal. "Organizamo-nos para uma situação de emergência. Dobramos a carga horária para dar conta da demanda porque estamos recebendo uma média de 40 exames por dia", disse a encarregada do laboratório, a biomédica Elaine Manini Minto. (Luís Henrique Trovo e Alexandre Gonçalves - AE). A cidade de Ribeirão Preto, a 313 km de São Paulo, vive uma epidemia de dengue, segundo a prefeitura do município. Desde o início do ano, foram 77 casos confirmados e 310 suspeitos da doença. O controle esbarra na resistência de alguns moradores, que dificultam o combate aos vetores. Checar diariamente os vasos e ralos da casa não foi suficiente para evitar que Laís Lima fosse contaminada com dengue. Ela passou o fim de ano de cama, com febre alta e muitas dores no corpo. A suspeita é que a estudante pegou a doença no bairro onde mora. "Passei o ano novo sentada, deitada, tudo mundo comemorando e eu de cama", disse a estudante. Na mesma rua, na casa ao lado, o pai e o irmão da enfermeira Rita de Cássia Vanci também ficaram doentes no fim do ano. Segundo ela, houve demora do controle de vetores para fazer o bloqueio da doença.
"A minha preocupação é que nós tivemos dois casos nesta cada, um na casa ao lado e outros dois na casa do lado direito, inclusive uma criança de 5 anos. Então são cinco casos desde o dia 18 de dezembro", afirmou. A região sul da cidade é a que mais preocupa pelo grande numero de habitantes e de focos. Ela também é a que mais dá trabalho para os agentes, porque muitos moradores não abrem as portas para o bloqueio com o veneno. "A gente tem encontrado uma resistência dos moradores, estamos tendo muitas recusas, e o numero de imóveis fechados tem sido grande. A gente acaba tendo que voltar mais de uma vez para tentar resolver o problema", disse o supervisor de campo André Sanchez. Em 2009, foram registrados mais de 8 mil casos em todo o estado de São Paulo. "Nós estávamos esperando, estamos em uma curva ascendente desde outubro, e esse mês está mostrando o risco", afirmou a diretora da Vigilância em Saúde da cidade, Maria Luiza Santa Maria.  "Infelizmente ainda as residências, os moradores ainda não tomaram consciência da importância do controle dessa doença. Nós temos muitas casas fechadas, pedimos que as pessoas colaborassem, deixando a chave com o vizinho para que nós possamos fazer a vistoria", disse ela.









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