sábado, 23 de janeiro de 2010

Exantema e linfocitose na Dengue.

Doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, causada por vários vírus RNA da família Togaviridae. O período de incubação é de 2 a 7 dias. Há a forma clássica e a hemorrágica. O dengue clássico se expressa por febre, mal-estar, cefaléia, erupção cutânea, artralgias, mialgia, linfadenopatia e às vezes prostração. As lesões cutâneas surgem nos joelhos e cotovelos e em 2 ou 3 dias constituem um exantema morbiliforme ou escarlatiniforme. A evolução é benigna com remissão normalmente em 1 semana. O dengue hemorrágico apresenta-se com petéquias, epistaxes, gengivorragias, hematêmese e outros sangramentos em cavidades e, em algumas ocasiões choque, neste caso com elevada mortalidade, de até 44%. O diagnóstico diferencial deve ser feito com a influenza, hepatite, leptospirose e doenças virais capazes de dar febre e erupção. A púrpura  trombocitopênica idiopática e a púrpura  anafilactóide de Henoch-Schöelein devem ser consideradas. Os sintomas da dengue são febre, cefaleia frontal, dor retro-orbitária, mialgias, dor óssea, artralgias, náuseas e prostração. Um rash macular aparece transitoriamente no 1º ou 2º dia da doença. Linfonodomegalia cervical não dolorosa pode aparecer em 50% dos casos. Os exames laboratoriais podem revelar leucopenia com linfocitose e aumento discreto das transaminases. Rash petequial, prova do laço positiva, plaquetopenia, hemoconcentração e sangramentos indicam evolução para a dengue hemorrágica. Os testes sorológicos devem ser solicitados a partir do 5º dia após o início da febre.




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